QUEM SOMOS

“Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.” 
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)

 “As pessoas perguntam pra mim: ‘Vem cá, quando você volta a trabalhar?’ É como se eu tivesse sem fazer nada esse tempo todo, né? Mas você cuidar dos filhos, você dedicar um tempo considerável da sua vida pra cuidar dos seus filhos é considerado nada. Cuidar dos seus filhos significa que você tá cuidando de pessoas, que vão ser futuros cidadãos, que o sujeito vai votar, o sujeito vai botar fogo no índio ou não vai botar fogo no índio. Você tá simplesmente trazendo gente… Você tá formando a humanidade, cara! E isso é nada! É absolutamente nada pra sociedade, entendeu?” 

O Começo da Vida (Brasil, 2016)

O Coletivo ERER+ foi criado por Prof. T. em 2018 na E. E. Dr. Américo Marco Antonio, localizada na periferia de Osasco. Surgiu dentro do Plano de Ação do ERER da Diretoria de Ensino de Osasco.


Sabemos que ainda hoje as diferenças sociais desembocam em desigualdades sociais e segregações espaciais, isto é, em violências. É urgente que tenhamos uma educação para construção de um mundo acessível para todos os corpos, todas as subjetividades e todas as pessoas. Um trabalho que precisa se iniciar na base envolvendo toda comunidade escolar: família, estudantes, profissionais da educação, gestão e toda equipe de apoio que faz a escola funcionar. 

Para isto é preciso repensarmos criticamente a escola, a educação, o nosso papel dentro desse espaço e as relações que se atravessam dentro desse contexto. A escola pública precisa assumir abertamente e firmar compromisso direto contra toda e qualquer forma de discriminação fazendo jus a Declaração Universal dos Direitos Humanos e as leis, resoluções e diretrizes nacionais da educação. 

Coletivo ERER+ - com a intenção de colaborar com a construção de um mundo mais socialmente justo - é formado - principalmente - por estudantes e tem buscado atuar no sentido de promover a cidadania plena e dignidade de todas as pessoas, principalmente aquelas que historicamente tiveram tanto a cidadania quanto a dignidade negadas.  

Embora tenha sido criado dentro do A.M.A, em sua trajetória, o coletivo tem recebido estudantes de diversas unidades escolares e mantido contato com pessoas de diferentes instituições ligadas com a promoção dos direitos humanos e pela defesa da educação pública de qualidade. 

Dentro das escolas não pode mais haver espaços para o racismo, xenofobia, sexismo, machismo, LGBTQfobias, gordofobia, capacitismo e nenhuma forma de discriminação. A escola não pode mais ocupar o lugar da omissão e da indiferença diante dessas violências tantas. Não mais e nunca mais!

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