E aqui vamos nós para 2019...
"Muitas feministas negras pautam a questão da quebra do silêncio como primordial para a sobrevivência das mulheres negras. Angela Davis, Audre Lorde, Alice Walker, em suas obras, abordam a importância do falar. “O silêncio não vai te proteger”, diz Lorde.9 “Não pode ser seu amigo quem exige seu silêncio”, diz Walker. “A unidade negra foi construída em cima do silêncio da mulher negra”, diz Davis"
Djamila Ribeiro
Precisamos destruir os silêncios que historicamente inviabilizaram - e ainda inviabilizam - determinados corpos na educação. Os silêncios sobre as violências com que alguns corpos e subjetividades são ainda hoje submetidos. Romper com os silêncios, como nos propõe a filósofa Djamila Ribeiro e outras pensadoras - e enfrentar as nossas mazelas olhando-as nos olhos, na fronte, para que quem sabe um dia, elas façam apenas parte de um passado. Que nos cause - talvez - certo constrangimento é verdade. E que principalmente, possamos aprender de verdade sobre os erros do passado. E do presente.
Se falamos hoje em educação inclusiva é porque ainda estamos vivendo um tempo em que a educação é excludente. E é nesse sentido que a nossa fala se ergue. E é nesse sentido que o nosso trabalho se constrói.
Hoje, 06 de Março de 2019, durante a reunião de planejamento da E. E. Dr. Américo Marco Antonio, Prof. T. - que segue trabalhando com a interlocução da Educação para as Relações Étnico-Raciais na unidade escolar - apresentou os pontos centrais sobre o ERER. Sublinhando a importância e relevância do trabalho vinculado com a legislação ainda vigente no país e, principalmente, apontando os problemas históricos e sociais oriundos de nossas dificuldades em lidar com as diferenças humanas.
Hoje, 06 de Março de 2019, durante a reunião de planejamento da E. E. Dr. Américo Marco Antonio, Prof. T. - que segue trabalhando com a interlocução da Educação para as Relações Étnico-Raciais na unidade escolar - apresentou os pontos centrais sobre o ERER. Sublinhando a importância e relevância do trabalho vinculado com a legislação ainda vigente no país e, principalmente, apontando os problemas históricos e sociais oriundos de nossas dificuldades em lidar com as diferenças humanas.
A fala esteve direcionada no sentido de criar estratégias na luta contra as discriminações - por raça, cor, etnia, gênero, orientação sexual, etc - que impactam diretamente nas escolas. E o tempo tempo sugerindo a quebra dos silêncios historicamente foram construídos.
Foi apresentado também o trabalho desenvolvido ao longo de 2018 na unidade escolar, dentro dele, a criação do Coletivo ERER+. Reforçou-se a importância de que o corpo docente esteja sensibilizado e atento para possíveis sinais de violência e que possamos encontrar maneiras de construir um lugar seguro para todas as pessoas.
Nos próximos dias será desenhado o plano de ação para 2019. Muitas novidades deverão surgir e é fundamental - desde já - poder contar com o apoio de vocês.
Deixamos o nosso agradecimento público para gestão da E. E. Dr. Américo Marco Antonio que, por mais um ano, se mostrou completamente aberta e receptiva para nos acolher. Entendendo a importância do nosso trabalho e os impactos positivos que ele causa na construção de um mundo socialmente mais justo. Agradecemos imensamente ao corpo docente pela paciência e atenção em nos ouvir.
Deixamos o nosso agradecimento público para gestão da E. E. Dr. Américo Marco Antonio que, por mais um ano, se mostrou completamente aberta e receptiva para nos acolher. Entendendo a importância do nosso trabalho e os impactos positivos que ele causa na construção de um mundo socialmente mais justo. Agradecemos imensamente ao corpo docente pela paciência e atenção em nos ouvir.
Coletivo ERER+, avante!
Fotos: Valquiria Vielberth